Nesse post, trago os destaques do terceiro dia de SPFW N54, 18/11, que aconteceu no espaço de desfiles do shopping Iguatemi, no C6 Bank e no Komplexo Tempo.
A. Niemeyer
A A. Niemeyer, com direção criativa de Renata Alhadeff e Fernanda Niemeyer, deu início ao terceiro dia de SPFW N54 no espaço de desfiles do Shopping Iguatemi.
A coleção foi um resgate do passado, com looks formados por peças que remetiam ao conforto como tricôs e moletons.
“O processo de construção desta coleção partiu do resgate às raízes. Iluminar o passado, honrando nossas origens, foi a maneira que encontramos de clarear o nosso presente e nos guiarmos com passos firmes e seguros ao futuro”, dizia o comunicado da marca.
Havia muita sobreposição, como se destinos se cruzassem, o que permitiria o fortalecimento de laços, além de roupas marcadas pela assimetria.
A cartela de cores era predominantemente neutra, com off-while, bege e poucos tons de vermelho e preto.
Confira:
Triya
Isabela Frugiuele se inspirou em uma viagem à Chapada dos Veadeiros para criar a coleção Chapada de alto verão 2023 da Triya.
A cartela de cores veio de pedras naturais como quartzo rosa, citrino, ametista e cristal, que também apareceram estampadas nas peças.
Uma outra estampa que chamou a atenção foi a super colorida Magic Funghi, inspirados em cogumelos psicodélicos e em seus poderes fantásticos. Ela aparece em roupas soltas e fluidas.
Havia body chains cobertos de muranos, pedras naturais, acrílicos e cristais, que trouxeram ainda mais brilho às composições, e sobreposições com peças mais justas feitas em lycra e tule estampado e mais soltas.
Os acessórios e sapatos eram de uma coleção exclusiva com Brizza Arezzo.
Confira:
Lino Villaventura
Em seguida, Lino Villaventura apresentou sua coleção artística e atemporal no C6 Bank.
Não podiam faltar peças feitas com trabalho manual de micronervuras, que são características da sua marca.
Havia vestidos, assimetria, transparência e muito drama com capas e caudas, além de referências ao japonismo com roupas volumosas e ao estilo esportivo com recortes.
Houve uma queda de energia durante a apresentação, mas isso não quebrou a magia do momento, que continuou com o ritmado sons dos saltos das modelos.
Confira:
Thear
A Thear Vestuário de Theo Alexandre trouxe a tradição e cultura de Goiás, além de um casting plural.
“Nosso casting traz representatividade e percepção de toda nossa pluralidade. Corpos ideais e reais, mostrando que não há limitação que resista ao poder da MethAMORfose”, disse.
Para a coleção, intitulada MethAMORfose, as roupas receberam tingimento natural à base de folhas, cascas e frutos do Centro-Oeste.
Havia seda, amarrações e macramês, além de bordados e franjas.
A paleta de cores ficou em tons de terra, azul e off white.
Os acessórios foram produzidos a partir da folha da cervejinha em parceria com o Projeto Folhas Sustentáveis.
Confira:
Ateliê Mão de Mãe
A planta Abre Caminho foi o ponto de partida para Vinicius Santana e Patrick Fortuna criarem a nova coleção da Ateliê Mão de Mãe.
Conhecida por seus poderes medicinais e espirituais, algumas modelos desfilaram com um vasinho da planta.
O crochê segue sendo o carro chefe da marca, que vem trazendo novas técnicas a cada temporada.
Ele veio com aparência de renda, franjas, relevo, tranças, bordados, búzios e cristais.
Havia biquínis, sungas, camisetas, bermudas, vestidos, jaquetas, calças e tops.
Pela primeira vez, a marca trouxe vestido, camisa e um conjunto de tecido.
Nos pés, os modelos usaram Havaianas.
Confira:
Martins
Em continuidade com a coleção anterior da Martins, Tom Martins trouxe a The Cinema 2 com referência em filmes colegiais norte-americanos dos anos 1990 e 2000 como Legalmente Loira, Meninas Malvadas, As Patricinhas de Beverly Hills e Jovens Bruxas.
Havia estética grunge com xadrez oversized e jeans e camisa com gravata fina.
Apareceram elementos esportivos como jaquetas de colegial e polos, mix de estampas com animal print, mix de texturas com tule, jacquard e pelúcia.
A paleta de cores era forte com tons de azul, verde, vermelho, roxo, amarelo e rosa, além de preto e branco.
A maioria das peças era oversized, democráticas, abraçando qualquer tipo de corpo.
Confira:
Handred
A Handred se inspirou em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, para a sua mais recente coleção.
A apresentação começou com a exibição de um pequeno documentário homenageando os artistas do bairro carioca como a musicista Sandra Nisseli, o pintor Arjan Martins, a artista-bordadeira Clara Rio Branco, os ceramistas Gustavo Peres e Jade, o boêmio Diógenes Paixão e o modelo Caian.
Havia referências dos anos 1920 nas silhuetas, nas estampas e no uso do dourado.
Apareceram camisas com brancas de seda com os Arcos da Lapa, alfaiataria, capas com paralelepípedos em recortes de seda, peças com patchwork, estampas de aquarela e bordados.
A paleta de cores ficou em tons de cru, amarelo, laranja, vermelho, além de preto e branco.
Os sapatos foram desenvolvidos em parceria com a Botti.
Confira:
Ellus
A Ellus encerrou o terceiro dia de SPF N54 celebrando seus 50 anos com a coleção de Outono/Inverno 2023.
“Muito mais do que olhar para o nosso passado, estamos olhando para onde queremos caminhar, nossa visão de mundo, nossa visão de futuro e onde queremos chegar”, disse a diretora criativa Adriana Bozon.
Para essa coleção, a Ellus olhou para seus códigos como jeans, motocross, fetiche, roupas para usar à noite e utilitarismo.
O jeans veio misturado com peças de festa.
Havia paetê, tule, renda, jacquard, moletom, alfaiataria e couro, além do jeans, inclusive, destaque para o Jeans Intense Black, feito com marcações Dust e elastano e calças e bermudas oversized feitas com tecidos da Vicunha Marina Black Black, Colour Stretch e Vic Max no lavado Marble Wash.
A cartela de cores ficou em tons de cinza, off-white, preto, bordô, dourado e prata.
Confira:
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