Na última quinta-feira, 18/11, aconteceu o terceiro dia de São Paulo Fashion Week (SPFW) N52 com onze apresentações incríveis.
Confira a seguir todos os desfiles do terceiro dia de SPFW N52:
Meninos Rei
O terceiro dia de SPFW N52 marcou a estreia das marcas do Projeto Sankofa na passarela física do maior evento de Moda da América Latina.
Meninos Rei, marca de Céu e Junior Rocha, já havia emocionado com seu fashion film e, dessa vez, com um desfile presencial, não foi diferente.
A cartela de cores era riquíssima, com peças únicas feitas com patchwork de tecidos africanos repletos de cultura e história.
Os corpos eram diversos… foi um show de diversidade!
Confira:
Ateliê Mão de Mãe
A baiana Ateliê Mão de Mãe de Vinicius Santana e Patrick Fortuna apresentou sua coleção Profundo, uma ode ao mar. “Queremos que as pessoas olhem para as praias com mais amor e se preocupem com o meio ambiente”, disseram os diretores criativos.
As peças sofisticadas foram feitas à mão em crochê para todos os gêneros e com padronagens e modelagens diferentes. Com certeza para ficar de olho, já que trabalho manual está muito em alta.
A paleta de cores ficou em tons terrosos e uma releitura do estilo Navy com cru, azul e bordô.
Confira:
Ronaldo Silvestre
Ronaldo Silvestre apresentou a coleção intitulada Divino, com a ideia de que tudo é divino.
Havia muito plissado, franjas e tranças e as peças foram feitas a partir de resíduos têxteis.
A paleta de cores era formada, basicamente, de tons terrosos.
Assim como na edição anterior, Silvestre compôs os looks com paletes e meias.
Confira:
João Pimenta
Após uma coleção super colorida e sufocante com máscaras cobrindo rostos, João Pimenta trouxe algo mais clean, mas não menos ousado, claro! Foi como uma volta a essa nova realidade.
Ao lado das peças de alfaiataria, um clássico da marca, havia contraste com tecidos mais fluidos como crepe, cetim e seda, que têm aquele toque gostoso na pele.
Amei as composições de maxi casacos usados com sobreposições de calças e saias.
A paleta de cores é mais sóbria com tons de cinza, cru, tons terrosos, além de preto e branco.
Destaque, ainda, para a beleza assinada por Almanegrot, com próteses que foram aplicadas nos rostos dos modelos.
Confira:
Rocio Canvas
Na segunda participação da Rocio Canvas na SPFW, Diego Malicheski olhou para o passado da marca.
Numa coleção repleta de looks pretos, havia diversas releituras dos clássicas da etiqueta. Assim, o grande foco foi a construção e arquitetura de cada peça.
Dona Rocio, mãe de Diego e inspiração para o nome da grife, aparece no vídeo ao lado da modelo Oda Thaylor.
Os acessórios são da marca Carlos Penna.
Confira:
Weider Silverio
Essa foi a estreia de Weider Silverio na passarela da SPFW. O estilista já havia participado da última edição, mas com um desfile digital.
A coleção foi inspirada no grunge e no rock com estampas florais de fundo escuro, que me lembraram muito da Balenciaga, e xadrez, mas com muito rosa, um aceno às patricinhas dos anos 2000.
Havia toques de sensualidade, como estruturas que evidenciavam a cintura.
Destaque, ainda, para as texturas de sobretudos que lembravam moletons.
Confira:
Von Trapp
Essa foi a estreia da Von Trapp na SPFW, que apresentou um fashion film, tendo o tempo de reclusão como ponto de partida.
A coleção, intitulada Matronae, remete a conexão com o feminino, vivências com avós, mães, tias e amigas.
O fashion film conta com cinco atos, com três grupos da coleção. O primeiro grupo trata da fauna e da flora com peças repletas de técnicas de plissados e bordado, recriando animais e flores.
Cetim e tule, transparências e sobreposições de cores com a criação de efeitos óticos.
Geometria da Art Déco Andina, inspirado no trabalho do arquiteto Freddy Mamani, com peças de patchwork plissado. A inspiração andina vem do designer, que nasceu no Chile.
Cores fortes vieram tratar da busca pela evolução e da espiritualidade.
Havia várias colaborações. Os sapatos eram de uma coleção com a Botti, enquanto os óculos foram desenvolvidos com a Zerezes e as bolsas eram da Montefina.
Confira:
Bold Strap
Outra estreante da SPFW N52, a Bold Strap, que celebra a diversidade da comunidade gay.
Em sua mais recente coleção, Peu Andrade questiona a sexualidade heteronormativa com lingerie e peças fetichistas, roupas de couro, inspiradas em artistas surrealistas fetichistas como Hans Bellmer e Pierre Molinier.
Além disso, havia espartilhos, pérolas e muita renda em corpos diversos.
Confira:
Walério Araújo
A coleção que celebra 30 anos da marca de Walério Araújo, foi inspirado por Noite Ilustrada, coluna da jornalista Erika Palomino escrita entre 1992 e 2005, e no sambista que leva o mesmo nome.
As peças tinham bordados de pérolas, pedras, tudo feito à mão.
Jeans, alfaiataria e uma cartela de cores mais clássica.
O estilista fez técnica de upcycling e customização com peças de seu próprio guarda-roupa, como Versaces da época de Gianni Versace.
Destaco, ainda, Luciano Szafir, que desfilou com a bolsa de colostomia à mostra, consequência de uma cirurgia abdominal por conta da Covid-19.
Confira:
ÀLG
ÀLG trouxe roupas esportivas oversized com cores neon.
Havia sobreposição de peças com transparência e redes.
“Reproduzimos os best sellers da marca neste tecido transparente de alta tecnologia e que originalmente era destinado a calçados, fizemos mudanças na trama e na maciez para que pudesse ser vestível. Além da transparência, o material permite a troca de ar interno e externo quando vestido”, disse Alexandre Herchcovitch.
Os tênis que completaram as composições foram criados em parceria com a Olympikus.
Confira:
Ellus
A coleção de Inverno 2022 da Ellus foi inspirada na vida ao ar livre e apresentada em forma de fashion film.
Havia jaquetas puffers, bombers de nylon, tricôs e moletons, além de jeans, polos mais clássicas ou esportivas.
A paleta de cores veio em tons de verde e tons terrosos com um pouco de azuis marinho e Royal.
Confira:
Fotos Zé Takahashi.
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