O Templo de Dendur de 10 a.C., presente do Egito para os Estados Unidos, no Metropolitan Museum of Art, serviu como plano de fundo para o desfile da coleção Pre-Fall 2019 da Chanel.
Com a coleção Métiers d’Arts, Karl Lagerfeld pensou em uma mistura chique do Antigo Egito e de Nova York.
Essa coleção foi usada para mostrar as habilidades dos 26 ateliers tradicionais da subsidiária Chanel Paraffection.
Lagerfeld resolveu abrir o desfile com variações oversized dos blazers de tweed, apresentadas com saias com uma pequena elevação na frente para imitar o shendyt usada por homens no Antigo Egito. Eram usados, ainda, com gola extra larga e colares super ornamentados como os usados pela elite egípcia antiga.
As modelos tiveram suas pernas pintadas de ouro e usaram chapéus como a uma coroa de Nefertiti.
Os ternos foram usados com vestidos finos, uma camada de base. Havia, ainda, peças como os kalasiris usados por Cleópatra e suas damas.
Karl chamou os famosos tweeds cobertos com ouro brilhante de Luxe Or. Além disso, ele se entregou a algumas estampas e motivos do grupo Memphis, movimento da década de 80.
Havia estampas de grafite feitas pelo grafiteiro francês contemporâneo Cyril Kongo, uma forma de combinar Nova York e hieróglifos.
Na paleta de cores estavam inclusos o coral e o azul, além do ouro e do marfim.
Como a Chanel anunciou que não trabalhará mas com crocodilos e peles de répteis, os efeitos de jacaré e phyton foram criados a partir de couro estampado. Sobre isso, Bruno Pavlovsky, presidente de moda da Chanel, disse que “enquanto isso, estamos investindo muito em pesquisa e desenvolvimento, e as inovações em materiais alternativos que estão acontecendo em nossos ateliers são fenomenais.”
Confira a seleção de looks:
Fontes: Zimbio, Vogue Runway e Business School of Fashion.