Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da Dior, resolveu se inspirar nas reviravoltas da França em 1968, que começaram com protestos estudantis contra o capitalismo, o consumismo e valores sexuais conservadores.
Alem disso, foi nessa época que o movimento feminista ganhou força.
Nas paredes, uma frase de Hillary Clinton dita em 1995: “Os direitos das mulheres são direitos humanos.” O desfile começou com uma citação da jornalista de moda Diana Vreeland, que editou a Vogue Magazine entre 1963 e 1971: “Os anos sessenta eram sobre personalidades. Foi a primeira vez que os manequins se tornaram personalidades. Foi uma época de grandes objetivos, um tempo inventivo… e essas garotas se inventaram.”
A primeira roupa desfilada continha um suéter com a frase atualíssima “Cést non non non et non!” (“É não não não e não!).
Havia muito xadrez, um must have da temporada, flower power (com estampa floral), tecidos padronizados e saia de tule de tartã. O patchwork de várias cores e estampas, inclusive jeans, estava presente em bolsas, botas, saias e em vestidos. Havia, ainda, vestidos de crochê e com transparência.
Jaquetas, bombers, cintos, com uma fivela dourada “D”, e botas de couro.
Todos os looks tinham como acessórios newsboy cap (uma espécie de boina retrô) e óculos escuros com lentes coloridas.
Confira:
Fontes: Vogue Runway e Fashionista.