O Festival de Sanremo 2023, Festival da Canção Italiana, aconteceu entre os dias 7 e 11 de fevereiro e a influencer italiana Chiara Ferragni foi co-anfitriã desta 73ª edição e usou looks incríveis feitos sob medida.
Antes do evento, Chiara Ferragni havia feito certo mistério sobre o que usaria no Festival de Sanremo 2023.
Em comunicado oficial, ela anunciou que usaria looks de Dior e Schiaparelli para a primeira e última noite do Festival.
Para a noite de estreia, Chiara usou quatro looks da Dior com mensagens contra o ódio, o sexismo e a violência.
Confira:
O vestido manifesto
O Vestido Manifesto abriu a 73ª edição do Festival de Sanremo e a ideia veio de uma conversa da influencer com Maria Grazia Chiuri, Rachel Eregini e Fulvia Carnavale.
O resultado foi um vestido com silhueta corolla de seda preta inspirado na história da Dior e completado com uma estola com o slogan “Pense Livremente” bordado.
A mensagem foi para que todas as mulheres se sintam livres para sair do papel que lhes foi imposto pela sociedade.
“‘Pense livremente’ é dedicado a todas as mulheres que querem simplesmente se sentir elas mesmas sem serem julgadas”.
O vestido contra o ódio
Nesse vestido, como uma tela em branco ou a página de um livro, estão escritas “algumas das críticas dirigidas à Chiara sobre sua aparência, seu corpo e sua liberdade de se sentir mulher e mãe”.
As frases foram bordadas em pérolas negras e tiradas de comentários ofensivos de fotos de seu Instagram pessoal.
“Ao trazer essas frases sexistas para o Festival de Sanremo, queremos encorajar todos a não se importar e lembrar as mulheres de não deixarem os odiares rebaixá-las, porque são apenas as opiniões daqueles que nos amam que realmente importam”.
O vestido sem vergonha
“Voltando a atenção para os direitos das mulheres, seus corpos e como o descarte do corpo feminino por elas é, infelizmente, ainda considerado discutido e questionado”.
A ideia desse vestido era que simulasse o corpo nu de Chiara e foi inspirado por uma criação de Maria Grazia Chiuri para a Dior para a Primavera 2018.
O vestido de tule reproduz o corpo com um bordado trompa l’oeil e causa a ilusão de nudez, “um lembrete de que quem decide parecer ou se sentir sexy não autoriza ninguém a justificar a violência dos homens ou a mitigar suas faltas”.
A gaiola
O look gaiola é composto por um macacão de jérsei bordado com strass preso em uma saia de tule inspirada na obra de Jana Sterbak.
“Este vestido representa a esperança de quebrar as convenções impostas pelo patriarcado. Uma esperança que depositamos nas meninas de hoje que serão as mulheres de amanhã”.
Para o encerramento do Festival de Sanremo, Ferragni apostou em quatro looks da Schiaparelli.
Confira:
A Mulher e a Mãe Guerreira
O tema do look foi a “luta feminina contra a culpa de querer conciliar tudo”.
O visual foi formado por uma armadura de ouro esculpida nos seios de Chiara, que representa “uma força que não precisa imitar a masculina para ser considerada do mesmo nível”.
Além disso, havia uma anágua de cetim pintada de azul, por ser a cor associada à sacralidade da maternidade.
Pintura corporal
O vestido coluna Pintura Corporal, inspirado no artista Yves Klein, é azul com uma marca dourada do corpo de uma mulher impressa.
“Na obra do artista francês, os corpos das mulheres foram libertados de sua imobilidade como manequins e chamados a imprimir autonomamente suas formas em grandes telas brancas para serem pintadas de azul”.
A mensagem por trás é: “Liberte seu corpo e faça dele o que quiser porque o corpo da mulher é a maior obra prima da criação”.
O vestido dos Direitos Humanos
O vestido longo de veludo com um colar em forma de útero composto por diferentes seções do corpo de uma mulher foi um símbolo do ativismo pelos direitos reprodutivos.
“O acesso ao aborto seguro e à procriação assistida é uma questão de direitos humanos da qual não devemos abrir mão. Porque todo ser humano, homem ou mulher, deve poder decidir livremente sobre seu próprio corpo”.
A feminilidade masculina
O look foi composto por calças de veludo preto, interrompido por um espartilho bordado de pérolas em forma de abdome, que continua num mini blazer de veludo.
“Muitos acreditam que para uma mulher ser levada a sério em certas áreas, ela deve adotar um comportamento masculino ou se vestir como um homem para demonstrar habilidades de liderança”.
O corpete seria ainda “uma mensagem aos homens ainda convencidos de ‘flexionar os músculos’ para serem definir mulheres como dignas de respeito”.
Além disso, Chiara decidiu doar seu cachê para a rede nacional de combate à violência contra a mulher D.I.Re.
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