A escolha pela Chanel de Dakar, capital de Senegal, que já foi colônia francesa, como palco para a apresentação da coleção Métiers d’art Pre-Fall 2023 foi resultado de encontros que aconteceram nos últimos três anos entre Virginie Viard, diretora criativa da grife, coreógrafos, diretores, músicas e escritores.
Esse não foi só o primeiro desfile da Chanel na África como o primeiro show a ser apresentado por qualquer grife de luxo na África Subsaariana.
A década de 1970 permeou a coleção com turbantes, coletes, plataformas, calças boca de sino combinadas com tops de túnica, saias com miçangas e vestidos estilo boho.
Não poderiam faltar tweed, renda, camélias e pérolas entrelaçadas.
O leão, signo de Coco e emblema do Senegal, veio em joias e bolsas.
Alguns dos materiais e bordados geométricos foram feitos com materiais de origem africana.
A coleção Métiers d’art celebra os trabalhos manuais e parceiros da maison Chanel com ricos bordados, lantejoulas, chapéus e penas.
Atelier Montex ingressou na Chanel Métiers d’art em 2011 com bordados sofisticados de agulha de crochê Lunéville ou com Cornely, uma máquina de bordar centenária guiada à mão.
Massaro está na Chanel Métiers d’art desde 2002 com sapatos elegantes e confortáveis feitos à mão. A colaboração da Massaro com a Chanel começou em 1957 com o icônico sapato bicolor de Gabrielle Chanel.
Goossens recriou a joalheria bizantina de Chanel em 1954 e também desenhou alguns dos móveis do apartamento de Coco na Rue Cambon, 31. A Casa Goossens participa do Métiers d’art em 2005.
Desde a década de 1960, as emblemáticas camélias da Chanel, bem como todos os ornamentos florais, são feitas pela Lemarié. Além disso, a Lemarié também cria incrustações, babados, batas e pregas. Ela ingressou no Métiers d’art em 1996.
A Maison Michel fabrica chapéus com tranças, flores, penas e outros adornos. Juntou-se ao Métiers d’art em 1997.
Desde 1996, Lesage reinventa o Tweed da Chanel, misturando fios de lã com materiais diferentes. São parceiros da Chanel desde 1983 e ingressou no Métiers d’art em 2002.
Os artesãos da Lognon tem mais de três mil moldes plissados de papelão Kraft e estão sempre em busca de novas pregas. A Lognon ingressou na Lemarié no Métiers d’art em 2013.
Bruno Pavlovsky, presidente da Chanel, anunciou interações futuras entre o le19M da Chanel e o IFAN Museum of African Arts de Dakar.
Confira a seleção de looks:
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