Com esta coleção Métiers d’Art da Chanel, Virginie Viard trouxe o artesanato para o streetwear.
A coleção Métiers d’Art, centrada no artesanato, foi apresentada no Le19M, prédio dedicado às oficinas dos artesãos da Chanel.
“Eu sinto que estou de volta à escola quando estou aqui”, declarou Virginie Viard. O edifício foi projetado por Rudy Ricciotti em Aubervilliers e Viard colocou alguns elementos dele nas peças, como fachada nos bolsos de tweed e nas túnicas e em tricôs tridimensionais.
Participaram os artesãos Lesage, Ateliê Montex, Lemarié, Lognon, Goossens, Desrues, Maison Michel e Massaro com bordados de lantejoulas, pérolas, penas, camélias de tecido, modistas e sapatos clássicos bicolores. A Lesage, bordador desde 1924, é parceira da Chanel desde 1983 e juntou-se aos Métiers d’Art em 2002. A Massaro produz sapatos feitos à mão desde 1894. Sua colaboração com a Chanel se iniciou em 1957, com o clássico sapato bicolor. É a Lemariê responsável pelos ornamentos florais e penas, inclusive pelas camélias desde os anos 1960 e juntou-se ao Métiers d’Art em 1996. O Ateliê Montex é bordador desde 1939, criando padronagens belíssimas e preciosas feitos com agulha, crochê Lunéville ou com Cornely e faz parte do Metiérs d’Art desde 2011. Na ativa desde 1936, a Maison Michel é responsável pelos chapéus feitos à mão e faz parte do Métiers d’Art desde 1997. Ourives desde 1950, Goossens recriou joias bizantinas com Gabrielle Chanel e, inclusive, projetou móveis para seu novo apartamento na Rue Cambon. Desde 1965, a Desrues é parceira da Chanel e cria botões-joias para as coleções ready-to-wear, fivelas de cinto, fechos de malas e joias à mão ou com impressora 3D. Les Ateliers Lognon cria pregas e são os responsáveis por dar movimento aos tecidos.
Para celebrar a coleção, a Chanel também apresentou um filme “baseado no ritmo gráfico vivo e inspirado em mangá e animação de vanguarda”. Além disso, oito autores foram convidados a escrever sobre o Le19M: Anne Berest, Lilia Hassaine, Nina Bouraoui, Salomé Kiner, Sarah Chiche, Clara Ysé, Abd Al Malik e MC Solaar.
“É muito metropolitano, mas sofisticado”, declarou Viard sobre bordados de grafite em casacos de tweed, jaquetas bomber e mangas de moletom.
A logomania veio em excesso, tanto o duplo C em tops, cardigans, calças, quanto o nome Chanel em bolsos.
Destaque para os casacos e bolsas salpicados de joias!
Falando em joias, a Chanel trouxe várias pulseiras grandes usadas sobre luvas, além de brincos e colares extravagantes.
Para encerrar o desfile, um look noiva nada tradicional repleto de lantejoulas com um laço de cetim preto usado com dois casacos abertos.
Confira a seleção de looks:
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